Como Ganahr Dinheiro Com Site Ou blog

Últimas Notícias

Resenha - Saint "The Calf"- 2019



Por Edy Marques
E o nosso primeiro post do ano no blog é uma resenha sobre uma das minhas bandas favoritas do Metal Cristão, “Saint”.  O álbum “The Calf” é o 12º álbum da banda. Foi lançado 11 de dezembro de 2019 pela “Armor Records (compre aqui)”. E dá sequência ao seu último álbum “Broad Is the Gate” que é um álbum do Saint que eu não curto, pelo fato do vocal do Brian Phyll Miller não soar tão “Saint” e por ter algumas inovações com alguns elementos do “Metalcore” talvez pela influência do baterista que me parece ser fã do estilo, e também, não agradar meus ouvidos, haha, com a saída do Josh Kramer, ficou difícil de digerir o último trabalho do Saint. Enfim, voltemos para o “The Calf”, esse álbum, meus amigos, encerrou uma década em grande estilo. 

O disco começa com a faixa título “The Calf” já traz um clima sombrio, levando o ouvinte a estar “visualizando” em sua mente uma espécie de ‘ritual’ com os gritos: “Golden Calf, You’re the Calf” (Bezerro de Ouro, Você é o Bezerro), que deixa claro a proposta do título do álbum, segue-se depois a entrada da bateria e um riff bem ‘Hard Rock’ que vai acompanhar quase toda música, essa faixa soa um pouco diferente daquela pegada heavy tradicional da banda, mas tenha calma meu amigo e continue a ouvir as faixas seguintes.

A segunda faixa “Another Day” já começa com a levada característica do Heavy Metal do Saint, para os ouvintes já nos primeiros segundos ‘bangear e erguer os punhos ao ar’, destaque para os solos das guitarras e o vocal do David Nelson, o qual lembra o bom e velho Saint, nos bons tempos do Kramer na banda.

A próxima faixa, é a minha favorita, “Psalm23” já relembra clássicos do Saint como “In The Night” e “Space Cruiser” do meu álbum favorito da banda “Time’s End”, o conteúdo da música como já diz o nome da faixa é baseada no Salmos 23, essa música tem um refrão simples e grudento que te leva a cantar até o final da música “I will fear no evil”, acho bacana demais bandas que se baseiam em versículos e passagens bíblicas para compor suas músicas, algo bem comum ao Saint, já que um dos temas preferidos abordado pela banda, são as revelações e doutrinas dos últimos dias antes do fim, baseado no livro do apocalipse.

A quarta faixa é “Rise”, é uma boa faixa, ela começa com uma pegada bem mais acelerada, para deixar qualquer fã louco, mas infelizmente a música não é tão rápida assim, pois, no refrão tem uma “quebra” no ritmo, contudo, o destaque é o final da música, onde o novo vocal faz uns agudos, que lembra o timbre do vocal do ‘Les Carlsen’ do Bloodgood (Ou será que é ele mesmo?)

As próximas três faixas “Fine Line”, “Stormy Night” e “Fragile” mantêm a característica daquele heavy metal grudento para ‘bater cabeça’ dos trabalhos anteriores do Saint “Hellblade” e o “Desperate Night”. E aqui percebemos mais uma vez como o vocal do David Nelson caiu como uma luva para banda, o cara realmente soube encaixar o seu timbre nas músicas do Saint. 

“Hell to Pay” o que falar dessa faixa? Ao ouvir a introdução, imediatamente veio a minha mente a música “South of Heaven” do Slayer, rapaz, o riff é bem parecido, mas diferente da pancadaria Thrash da banda, o que se segue é um Heavy Metal bem mais rápido com os bumbos marcando a música e  um “dueto” de guitarras com arpejos que lembram a música instrumental “Returning", e encerra com o mesmo riff do início, é uma música bem diferente, mas uma das melhores do álbum, na minha opinião.

As últimas faixas são “The Fall” e “God is God”. A música “The Fall” mantêm a pegada tradicional da banda e “God is God” é uma música que soa um pouco diferente das anteriores, mas não deixa de ser uma boa música, fechando com chave de ouro o álbum.

Em geral, o álbum é muito bom, não é a toa que ficou entre os “top 10 em 2019” do site “ Classic Christian Rock”, demonstra toda a maturidade de uma banda que está a quase quarenta anos na ativa, fazendo um heavy metal de qualidade, e na minha opinião conseguiu “limpar” a imagem “sem sal” do álbum “Broad Is the Gate” que não parecia o Saint. Posso dizer como fã que o Saint se redimiu desse último álbum, ouvir o “The Calf” é como se estivéssemos viajando em cada álbum da banda no tempo do Kramer. 

Também não poderia deixar de falar dos outros membros do time, os guitarristas Jerry Johnson, desde 2003 na banda, e Matthew P Smith, desde 2011, formam uma boa dupla e nesse álbum percebemos como as guitarras continuam bem afiadas, e não posso esquecer do líder e fundador da banda “Richard Lynch” que está na banda desde o início, Lynch além de fazer uma cozinha bem sólida com o baterista ‘Jared Knowland’, soube escolher bem um vocalista a altura do Kramer, e aqui mais uma vez parabéns para o David Nelson, pois, assumir um posto tão complicado da banda e agradar aos antigos fãs não é fácil, haha. 

Enfim, o álbum em sua essência, apesar de duas músicas saírem um pouco do Heavy Metal Tradicional que consagrou a banda, é um álbum muito bom, e um dos melhores do ano passado do Metal Cristão. Eu gostei pra caramba, e espero comprar minha versão física logo. E vocês?

Nenhum comentário