Como Ganahr Dinheiro Com Site Ou blog

Últimas Notícias

Uma breve história dos mártires cristãos de Lião 177 d.C


 
Por Edy Marques

O sangue na arena me obriga a pensar
Na fé dos que morrem por acreditar
Aqueles que enfrentam o medo e a dor
Confiam suas vidas ao seu Criador
Em seus sentimentos não se deixam abalar
Mesmo na provação insistem em amar
Para isso é preciso ter mais que a coragem
É ir para o mar durante a tempestade
Homens santos de Deus
Que honraram sua trajetória
Homens santos de Deus
Homens santos de Deus
Com seu sangue se fez nossa história ♪

 Fala galera, tudo beleza? Conhecia essa música? Esse é um trecho da melhor música do Rosa de Saron em sua fase hard/heavy metal. O nome da música é "Século I". Se você não conhece, depois procura ai.

Enfim, estou passando aqui pra postar uma carta sobre a história da Igreja Cristã. Foi uma carta que me impactou durante sua leitura, a carta fala sobre sofrimento, perseverança e fé dos irmãos cristãos de Lião, que deram seu sangue pela fé em Cristo e publiquei lá no twitter e algumas pessoas pediram o link da carta, então decidi digitar e disponibilizar na íntegra. 



Martírio de Santa Blandina

 

 Abaixo segue o trecho dessa carta. Leia, reflita e ore a Deus por fortalecimento da sua fé.

 

Os mártires de Lião -177 d.C

O diácono Sanctus sofria com sobre-humana força todos os suplícios que os carrascos podiam inventar ... A todas as perguntas ele respondia em latim: Eu sou Cristão. Não se lhe pôde tirar outra resposta. Isso bastou para inflamar a ira do procônsul e dos verdugos: não tendo mais outro tormento à sua disposição, aplicam-lhe chapas ardentes nos lugares mais sensíveis do corpo. Mas enquanto os seus membros assavam, a sua alma não se dobrava, e ele persistia na sua confissão ... Maturus e Sanctus sofreram de novo toda a série dos suplícios como se nada tivessem sofrido anteriormente ... as chicotadas, as mordeduras das feras que os arrastavam na areia, e tudo aquilo que o capricho de uma multidão insensata reclamava aos gritos; depois sentavam-nos na cadeira de ferro abrasado e, enquanto os membros queimavam, a repugnante fumaça da carne assada enchia o anfiteatro. Longe de tranquilizar-se, o furor mais se inflamava; assim mesmo a turbamulta queria triunfar da constância dos mártires.

Entretanto não se conseguiu que o Sanctus pronunciasse uma só palavra a não ser aquela que ele não cessara de repetir desde o começo: Eu sou Cristão. Para terminar cortou-se a garganta aos dois mártires que ainda respiravam. Blandina (uma jovem escrava cristã) durante todo esse tempo achava-se suspensa em um poste e exposta às feras; nenhuma fera tocou o corpo de Blandina. Tiraram-na então do poste e levaram-na à prisão para uma outra sessão ... Blandina ficou  para o fim. Após ter sofritdo o azorrague, as feras, a cadeira de fogo, foi encerrada em uma rede e atirada diante de um touro. Este lançou-a várias vezes ao ar com os chifres; ela parecia nada sentir, toda entregue à sua esperança, proressuindo o colóquio interior com o Cristo. Finalmente, degolaram-na. “É verdade, diziam os gauleses saindo, jamais se viu em nosso país uma mulher sofrer tanto.”

Fonte: ISAAC, J.; ALBA, A. História universal: Roma. São Paulo: Mestre jou, 1964. P.196

  

Deixe seu comentário ai no blog e me segue lá no twitter. @christ_under. Deus abençoe você.

Nenhum comentário