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Entrevista com o Tecladista do Underoath



O tecladista do Underoath, Chris Dudley, foi entrevistado pelo site Review Rinse Repeat. Dudley comentou entre outras coisas sobre o novo álbum da banda e a saída do baterista Aaron Gillespie.
Leia abaixo parte da entrevista:

Uma das maiores notícias do ano foi a saída do Aaron Gillespie da banda. Você poderia compartilhar um pouco de como essa decisão foi tomada? Fazia tempo que ele pretendia sair da banda ou foi algo espontâneo?
Chris Dudley: Com certeza, já era algo que a gente previa há um tempo. Claro, a gente estava na banda com ele desde sempre, mas musicalmente as coisas ficaram mais difícil para compor com ele. Como muitas pessoas sabem, ele tem tendências pop-rock e não era nessa direção que a gente queria ir com a nossa música. Além disso, ainda haviam alguns problemas pessoais. Ele não ia deixar a banda simplesmente porque não gostou de uma música. Ele está trabalhando em um outro trabalho solo. No final das contas, a saída do Aaron foi beneficial para todos. Eu estava falando com ele outro dia e ele disse que está trabalhando nesse seu álbum solo. E isso é fantástico, por que durante um bom tempo – em várias ocasiões – a gente percebia que estávamos nós 5 em uma página e ele em outra musicalmente.Com a saída dele a gente pode trabalhar no que a gente queria trabalhar durante tanto tempo e ele também pode fazer isso. Foi fantástico quando o Daniel entrou pra banda, porque ele estava na mesma página que todos nós, tanto musicalmente como pessoalmente. O Aaron escutou boa parte do disco alguns dias atrás e ficou surpreso, ele mal podia acreditar que a gente conseguiu gravar esse álbum. Eu tenho certeza que quando o CD dele sair vai ser muito bom também. Resumindo, pra todos, foi muito bom.
Quando você ficou sabendo que ele não ia mais fazer parte da banda, qual foi a sua reação?
Chris Dudley: Foi estranho. Digamos que a primeira reação nem sempre é a mais correta. Estávamos em turnê quando ele avisou que ia parar. Foi um período muito emotivo. Alguns estavam bravos com alguns assuntos e outros tristes com outras coisas. Nós cinco sentamos e conversamos. Foi uma conversa de 3-4 horas em um posto de gasolina, tentando superar o momento. E chegou em um ponto que a gente decidiu que a coisa mais matura que poderíamos fazer era chegar nele e falar, “A gente acha que essa é a melhor coisa. Vamos terminar a turnê e será isso.” E foi basicamente isso que fizemos. Tocamos os últimos cinco shows da turnê e voltamos pra casa. E não sabíamos muito o que iríamos fazer depois disso. Estava tudo no ar. Pensamos no Daniel e ligamos para ele. Para nossa surpresa ele topou logo de cara. Isso nos deixou muito animados.
Porque o Daniel? Já conheciam ele de algum lugar?
Chris Dudley: A gente já o conhecia há um bom tempo. Eu conheci ele em 2001. Conheço ele já há quase 1 década. Sempre estávamos em turnê com a velha banda dele. Ele sempre foi um cara muito legal e obviamente é um bom baterista. Honestamente, não sabíamos se ele ia topar, porque na época ele estava tocando em uma banda chamada Colour Revolt, que é uma banda muito boa e uma de suas bandas favoritas. Ele também tem produzido algumas bandas. E a gente estava falando, “cara, ele tem muita coisa pra fazer já. Será que ele largaria tudo, pra ficar em tempo integral com a gente?” Mas, a gente sentiu que deveríamos pelo menos fazer o convite. Praticamente, ligamos pra ele e perguntamos, “Quer fazer parte disso?” e ele curtiu muito a idéia. Não perguntamos se ele queria fazer parte da banda. Só falamos, “Hey você quer vir aqui e fazer uns ensaios com a gente pra ver no que vai dar?”. E foi uma loucura porque dentro do primeiro ensaio, nos primeiros 30-40 minutos a gente já estava trabalhando em músicas novas. Ele estava sintonizado com o resto da banda. Estava já dando palpites, “eu tenho uma idéia de fazer, isso e desse jeito…” e foi o que a gente queria. Muito trabalho em equipe.
Como vocês tem tocado as músicas antigas ao vivo, quem tem feito os vocais limpos?
Chris Dudley: O Spencer tem feito boa parte deles. Nas partes que ele e o Aaron cantavam o Tim está substituindo o Aaron. O Daniel não tem uma boa voz pra cantar [Risos] nem eu.
É só ele manter o tempo certo né?
Chris Dudley: Ele é um baterista incrível. Só não canta. E isso não é nada ruim, porque no nosso novo material o Spencer ta cantando tudo, então não haverá maiores problemas no futuro. O material antigo fica por conta do Spencer e do Tim.
Com a saída do Aaron você passa a ser o integrante com mais tempo na banda. Como que tem sido essa vida, vendo tantas pessoas entrarem e saírem da banda?
Chris Dudley: Eu não sei. Eu acabo analisando a banda de duas formas separadas. Tem o Underoath de 2003 pra cá e o Underoath de antes. Quando a gente começou, em 1998 1999, estávamos todos no colegial, era só um passatempo. De 2000 até 2003, foi um processo de crescimento para todos nós porque estávamos saindo dos 18-19 anos e entrando nos vinte. Muitas personalidades foram desenvolvidas nessa época. Não vejo o Underoath como uma dessas bandas que tem muitos integrantes que entraram e saíram. Até 2003 muitas pessoas passaram pela nossa formação porque não era uma banda séria. Teve um cara que saiu que falou, “estou saindo porque não tenho mais vontade de fazer isso.” Outro iria casar. E é engraçado porque hoje em dia a gente ouve falar de todos os integrantes que passaram pela banda, mais na época ninguém se importava, porque nós éramos desconhecidos. Era algo do tipo “ah, ta bom, vamos encontrar alguém pra tocar baixo ou guitarra.’ Mas quando o Dallas saiu e o Spencer entrou, ai sim a nossa identidade foi solidificada. A gente ficou de 2003 até alguns meses atrás com a mesma formação. Então eu encaro a saída do Aaron a primeira grande mudança da banda. Porque quando o Dallas saiu, não éramos populares, não era como se muitas pessoas tivessem visto a gente. As pessoas que haviam visto achavam que a banda ia acabar. Mas a gente ainda sentia que deveríamos continuar, então procuramos um novo vocalista. A entrada do Spencer pra banda representou o começo da nossa carreira. ‘They’re only chasing safety’ foi o primeiro álbum que a gente gravou com ele. E esse álbum foi o que nos deu um certo destaque na cena. Então a gente gravou o Define The Great Line alguns anos depois. De 2003 até os dias de hoje éramos nós seis. A gente falou várias vezes isso e até o Aaron falou, “antes do Spencer, éramos um bando de caras tentando adivinhar o que iriam fazer com suas vidas”. Mas com a saída do Aaron, essa é a primeira grande mudança. Musicalmente, houve uma grande mudança, já que estamos trocando de baterista. Além do novo baterista, temos também um novo vocalista porque essa é a primeira vez que o Spencer vai fazer tudo quase sozinho. Então, será fantástico.
Foi reportado que vocês terminaram de gravar o seu álbum. Pode descrever o som?
Chris Dudley: É bem divertido. Eu gostei bastante. É estranho quando um músico fala sobre sua criação porque tem todo um processo de criação e pra falar a verdade, você nunca sabe qual será o resultado final. Se é que você me entende? Quando a gente lançou o ‘They’re Only Chasing Safety’ acabamos dando um grande passo. Estava falando pro Tim outro dia que esse novo CD é o nosso maior passo desde então. De várias formas, o disco é uma progressão. Estamos muito orgulhosos do que fizemos. A contribuição do Daniel e do Spencer foi provavelmente o mais surpreendente, porque não tínhamos a mínima idéia do que ia sair. Quando a gente escutou os vocais do Spencer, estávamos todos pensando, “Wow. Não sabíamos que você podia fazer isso”. É uma nova etapa pra ele. Eu sou péssimo para descrever as nossas músicas mas a melhor coisa que eu posso falar é que você vai ter que escutar.
Você afirma que ele é uma progressão. Como você compara esse álbum aos anteriores? Seria um crescimento?
Chris Dudley: Honestamente, eu só posso descrever ele falando das diferenças com They’re Only Chasing Safety e Define The Great line. Não somos o tipo da banda que lança um CD e fala, “Esse disco está mais parecido com aquele lá…” Algumas bandas falam que tentam voltar ao som de um álbum. E nós somos o oposto disso, não queremos repetir algo. Define The Great line e Lost In The Sound of Separation tem uma pegada parecida. Esse disco não tem essa mesma pegada. Ele é bem diferente. Eu não posso comparar ele com algo que já fizemos antes.
Alguns fãs estão preocupados com o novo material, já que o Aaron saiu da banda. O que você pode falar pra tranqüilizar eles?
Chris Dudley: Bom, eles tem que escutar para ver o que fizemos. Tem sido muito bom para nós o feedback inicial, todo mundo que fala com a gente acaba dizendo que não perdemos a batida. Confiamos no Daniel e em nós mesmos. Quando começamos a escrever havia um sentimento completamente diferente num sentido completamente bom da palavra. Não vou tentar convencer ninguém aqui. Eles tem que escutar o nosso disco. Se gostarem, ótimo! Se não, não tem muito que podemos fazer.
Alguns trechos de músicas estão aparecendo on-line de algumas apresentações ao vivo. Você pode dar alguma informação sobre a música?
Chris Dudley: Ela com certeza está no disco. O nome eu não sei se posso revelar, títulos de faixas e do álbum estão ainda sobre sigilo por causa da gravadora e da produtora. Eu posso dizer que essa é a quarta faixa do álbum. Não sei o que mais posso falar. É uma música divertida pra tocar ao vivo. Eu amo ela.
Vocês já tem alguma idéia de título do álbum?
Chris Dudley: Já decidimos o título, mas é um daquelas coisas que eu não sei quando a gente vai oficializar. A gente não liga muito pra isso. Contaríamos pra qualquer pessoa. Mas é o tipo da coisa que a gravadora pede para que a gente espere.
Quando podemos esperar um single do álbum?
Chris Dudley: O disco provavelmente vai sair no final de Outubro. Talvez no final de Setembro uma música apareça on-line. Não sei se já vai ser o single logo de cara, mas a gente vai provavelmente soltar alguma música na net antes.

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